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A biografia do Rei do futebol é extensa. Além de “todo” o futebol jogado, Pelé foi defensor de causas humanitárias, foi ministro, foi ator, cantor, comentarista. Com um currículo desse, dá para ficar falando sobre seus feitos por dias. Mas para não prender ninguém por dias, há alguns fatos sobre a vida dele que vale a pena destacar. Acompanhe a seguir:

Promessa ao pai

Depois que o Brasil perdeu a final da Copa do Mundo de 1950 para o Uruguai, o menino Edson Arantes do Nascimento viu seu pai arrasado, chorando e lhe fez uma promessa. “Lembro-me de dizer a ele brincando: ‘Não chore, pai – vou ganhar a Copa do Mundo para você’, contou Pelé. Todos sabemos que oito anos depois, em 1958, a sua promessa virou realidade.

Pelé e seu pai Dondinho

O nome dele é uma homenagem a Thomas Edison

Como Pelé explicou em um tweet em setembro de 2014, seu pai João Ramos, um jogador de futebol também conhecido como Dondinho, e sua mãe Dona Celeste o batizaram de Edson, em homenagem a Thomas Edison. “A eletricidade tinha acabado de ser introduzida na minha cidade natal no Brasil quando eu nasci”, escreveu o nativo de Três Corações. Primeiro apelidado de “Dico” por sua família.

A origem do apelido Pelé é “meio” desconhecida

A explicação mais provável é que o apelido foi dado pelos colegas porque pronunciaram errado o nome de um dos companheiros de futebol do pai: Vasco de São Lourenço, goleiro carinhosamente conhecido como “Bilé”. Pelé não gostou do apelido.

“Então, quando alguém dizia: ‘Ei, Pelé’, eu gritava de volta e ficava com raiva. Em uma ocasião, dei um soco em um colega por causa disso e ganhei uma suspensão de dois dias”, escreveu ele. “Agora eu amo o nome – mas naquela época isso me machucava sem fim.”

Seu primeiro contrato não pagou os milhões que se paga hoje

Aos 15 anos, Pelé assinou seu primeiro contrato com o Santos em 1956, ganhando em torno do que seria hoje US$ 10 por mês. De acordo com a ESPN, ele usou um dos seus primeiros salários para comprar um fogão a gás para a sua mãe, embora sua cidade não tivesse capacidade de canalizar gás para as casas.

Ele é literalmente um tesouro nacional brasileiro

Depois que Pelé levou a seleção brasileira à sua primeira vitória na Copa do Mundo em 1958, clubes europeus como Real Madrid, Juventus, Inter de Milão e Manchester United começaram a cortejar a estrela em ascensão. Para evitar que ele fosse negociado com times estrangeiros, o presidente brasileiro Jânio Quadros acabou fazendo com que Pelé fosse declarado um tesouro nacional em 1961.

Ele está no Guinness, livro dos recordes

Ao final da sua carreira, Pelé havia vencido três Copas do Mundo da FIFA com o Brasil, conquistando o maior número de vitórias que qualquer jogador. Claro, esse é apenas um dos muitos recordes que ele quebrou no campo de futebol. Os quatro gols que Pelé marcou em sua estreia profissional em 1956 apenas prepararam o terreno para o total de 1.283 gols que ele acumularia ao longo dos anos. Há algum debate sobre o número total de gols do Guinness, já que veículos de imprensa relatam que ele marcou mais de 500 desses gols em “amistosos não oficiais e jogos de turnê”, e não em competições profissionais.

Henry Kissinger o convenceu a jogar nos Estados Unidos

Depois que Pelé se aposentou da seleção brasileira e do Santos em 1974, o ex-secretário de Estado Henry Kissinger viajou a São Paulo para convencê-lo a voltar a jogar pelo New York Cosmos. “Ele me convidou para ir a um café com ele e lá disse: ‘Escute. Você sabe que sou dos Estados Unidos e estou na política lá. O futebol está chegando lá – eles estão jogando nas escolas. Você gostaria de nos ajudar a promover o futebol nos Estados Unidos?’”

Ele uma vez (temporariamente) parou uma guerra

Um artigo da Time de 1999 reportou que ambos os lados da guerra civil da Nigéria pediram um cessar-fogo de 48 horas em 1967 para que Pelé pudesse jogar uma partida de exibição na capital Lagos. O site do Santos detalha que o governador militar da região, Samuel Ogbemudia, declarou feriado e abriu uma ponte para que ambos os lados pudessem assistir à vitória de Pelé por 2 a 1 sobre a Nigéria.

Ele era amigo de Nelson Mandela

Pelé deixou férias em família para jogar a partida beneficente “90 Minutos para Mandela” em 2007, em homenagem ao 89º aniversário do presidente sul-africano. Durante uma coletiva de imprensa conjunta, Pelé concedeu a Mandela uma camisa autografada, que este chamou de “presente inestimável” que ele valorizaria pelo resto de sua vida.

“Ele era meu herói, meu amigo e também um companheiro para mim em nossa luta pelo povo e pela paz mundial”, Pelé tuitou após a morte de Mandela em 2013, também chamando o líder de “uma das pessoas mais influentes” em sua vida.

Ele jogou por ambas as equipes em seu último jogo profissional

Jovem Pelé e sua família

Em outubro de 1977, Pelé disputou sua última partida profissional em uma partida de exibição entre o New York Cosmos e o Santos F.C. na frente de 77.000 espectadores – incluindo Muhammad Ali – no Giants Stadium de Nova Jersey. Ele jogou o primeiro tempo pelo Santos, marcando um gol, depois trocou de camisa e jogou pelo Cosmos no segundo tempo. O Cosmos acabou vencendo a partida com um placar final de 2–1.

Ele foi condecorado pela Rainha Elizabeth II

Apesar de não ser descendente de britânicos, a Rainha Elizabeth II concedeu a Pelé o título honorário de Cavaleiro Comandante do Império Britânico (KBE) em 1997 por seu trabalho humanitário e ativismo. A partir de 1994, Pelé atuou como Campeão do Esporte da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura e Embaixador da Boa Vontade do UNICEF, criando campanhas como a arrecadação de fundos Children in Need em 1996, e o Match of the Hearth, em 2000.

Ameaça de Sequestro no Líbano

Em 1960, a caminho do Egito, o avião do time parou em Beirute, onde uma multidão se aglomerava ameaçando sequestrar Pelé caso o Santos não aceitasse jogar contra um time libanês.

“Felizmente, a polícia foi firme e voamos para o Egito”, escreveu Pelé em sua autobiografia.

Fonte: Bigraphy.com

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