Para alívio desta nação, a inflação nos Estados Unidos, medida anualmente, caiu novamente no mês de dezembro, mostrando retração desde outubro passado, quando os preços da gasolina caíram e das passagens aéreas também.
O Índice de Preços ao Consumidor subiu 6,5% no ano até o mês passado, abaixo dos 7,1% na leitura de novembro.
Uma das grandes categorias que puxaram para baixo a inflação geral foi a gasolina, que teve forte queda de preço em dezembro. Os preços de energia em geral caíram 4,5% em uma base mensal.
Os preços dos alimentos subiram 0,3%, uma ligeira desaceleração em relação às leituras anteriores, embora alguns produtos tenham sofrido grandes aumentos, como ovos, cerca de 11% somente em dezembro.
Contudo, o motivo do aumento no preço dos ovos é devido a uma baixa oferta, já que a forte gripe aviária que afetou o país este ano prejudicou o abastecimento dos mercados com este produto.
Os aluguéis continuaram subindo, pressionando a inflação para cima. Os custos com moradia subiram acentuadamente ao longo do mês, com o aluguel subindo 0,8%. Os economistas esperam que esse ganho desacelere em 2023.
Espera-se também que os preços de muitos produtos subam mais lentamente – ou caiam completamente – à medida que as cadeias de suprimentos se recuperam. Carros e caminhões usados, um grande impulsionador da inflação, ficaram mais baratos no mês passado, e carros novos também caíram ligeiramente de preço. Mas os preços do vestuário, que muitos economistas esperavam mostrar uma desaceleração acentuada em dezembro, subiram.
Os custos dos serviços podem ajudar a manter a inflação acima do normal. Os ganhos salariais continuam acontecendo, então especialistas temem que isso leve os provedores de serviços – como hotéis e creches – a continuar aumentando os preços.
A conclusão é que a inflação está se moderando significativamente. Mas a questão-chave agora é com que rapidez e com que intensidade ela voltará ao normal após um ano e meio de aumentos extraordinariamente rápidos.