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O comportamento errático de Kanye West, que recentemente trocou seu nome para Ye, e seus comentários antissemitas lhe custaram parceiros importantes e comprometem seu futuro nas indústrias da moda e do entretenimento.

Adidas é o mais recente parceiro a cortar relações com West. A empresa justificou o rompimento, citando a série de comentários antissemitas do músico e dono de uma marca de moda. Em comunicado, a Adidas disse que “não tolera antissemitismo e qualquer outro tipo de discurso de ódio”.

Gap Inc já havia encerrado sua parceria de vários anos com West no mês passado. A empresa anunciou na terça-feira, 25 de outubro, que estava removendo os produtos Yeezy Gap de suas lojas e fechou o site para a colaboração.

Foot Locker Inc disse que, embora continue sendo um parceiro da Adidas, instruiu sua equipe de varejo a retirar qualquer produto Yeezy existente de suas prateleiras e sites digitais.

Dois atletas de alto nível – Aaron Donald, do Los Angeles Rams, e Jaylen Brown, do Boston Celtics – disseram em declarações publicadas no Twitter que estão se separando da Donda Sports, uma agência de marketing esportivo fundada por West no início deste ano.

West é dono da Yeezy LLC, empresa de vestuário que ele incorporou em 2016. Sem grandes parceiros no setor, suas perspectivas futuras na indústria da moda entram em questão. Trabalhar com grandes empresas de moda e redes de varejo proporcionou ao artista acesso a talentos criativos, bem como canais de produção e distribuição para alcançar os consumidores.

Mas já não é de hoje que o músico se envolve em declarações polêmicas. Em 2005, ele proclamou que “George Bush não se importa com os negros”, em uma transmissão de televisão com o objetivo de arrecadar dinheiro para o alívio do furacão Katrina. Em uma entrevista de 2018 ao TMZ, ele sugeriu que a escravidão era uma escolha.

E recentemente, West enviou um tweet que dizia, em parte, que ele planejava “Morte contra o povo judeu”. Nas semanas seguintes, ele adotou declarações antissemitas semelhantes no podcast “Drink Champs” e em entrevistas na televisão.

Não são apenas empresas de moda que dispensaram West. A produtora MRC, que fez um documentário sobre o artista, cancelou a estreia da produção. A agência de talentos CAA, que o agenciava, também rompeu relações com o artista. A Universial Music anunciou que ele não está mais em contrato.

Será que o império do Rapper pode estar ameaçado?

Fonte: Wall Street Journal

 

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