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Os preços globais do azeite dispararam em níveis recordes, mais do que duplicando em alguns lugares.

No Rio de Janeiro, 500 ml de um azeite de uma marca popular estava custando R$50,00 na semana passada. Nos Estados Unidos, 2 litros de um azeite extra virgem estava custando no mercado de atacado Costco US$21.99 esta semana.

O azeite é uma mercadoria comercializada globalmente, com acontecimentos numa parte do mundo repercutindo em outras. A seca na Espanha no ano passado, o maior produtor mundial de azeite, devastou as colheitas recentes e o mau tempo atingiu as colheitas de outros grandes produtores, como Itália, Grécia e Portugal.

Os Estados Unidos importam quase todo o azeite que consomem, principalmente da Espanha e da Itália. O mesmo acontece com o Brasil. Embora o Brasil produza uma pequena quantidade de azeite, não é suficiente para atender às necessidades do país. A maior parte do azeite consumido no Brasil é importado de países como Espanha, Portugal, Itália e Grécia, entre outros.

Os padrões climáticos imprevisíveis e incomuns ligados às mudanças climáticas que afetaram as colheitas do azeite no Mediterrâneo também afetaram os vinhos franceses, as laranjas da Flórida e muitas outras culturas ar redor do mundo. O consequente aumento dos preços dos alimentos tem sido um factor importante no recente aumento da inflação, que comprime os orçamentos familiares e atormenta as economias em todo o mundo.

Source: The New York Times 

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