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Eu cresci num bairro perto de Mineápolis no estado de Minnesota e me formei na Minnetonka High School, perenemente classificada entre as melhores escolas de ensino médio do estado e, consequentemente, do país. Claro, isso foi há muitos anos, aliás em 1990, antes que houvesse sequer alguém que soubesse o que era e-mail ou internet e muitos anos antes de que o Google, o Facebook, a Amazon e o Zoom se tornarem parte de nossas vidas diárias.

Mesmo assim, lá naquela época, a escola secundária de Minnetonka foi considerada sendo parte da vanguarda no final dos anos 1980, quando tornou-se uma das primeiras escolas do estado a começar a oferecer o mandarim chinês. Alguns peritos do distrito escolar identificaram corretamente o papel desproporcional que a China e, por consequência, sua língua, teria no comércio global nas décadas que se seguiriam. Foi um projeto ousado que agora se expandiu; o distrito escolar agora oferece uma variedade de programas de imersão em mandarim desde o jardim até o último ano.

O mesmo tipo de pensamento ousado que a minha escola demonstrou nos anos 80 agora é necessário no que se refere ao português. De acordo com um estudo de 2017 do American Council que investigava as matrículas em idiomas estrangeiras no sistema de educação formal dos EUA, a língua portuguesa era oferecida apenas em 37 programas de ensino médio, ou seja, em 0,2% de todas as escolas de ensino médio dos EUA. Esses números são provavelmente um pouco conservadores, pois não representam escolas particulares menores e outros programas acadêmicos não tradicionais, mas a tendência é

Foto: shutterstock-Tashatuvango

clara: para o 6º idioma mais falado do mundo, com cerca de 270 milhões de falantes nativos – e em particular o idioma de uma economia poderosa como o Brasil – mais escolas de ensino médio dos EUA deveriam oferecer aos alunos a oportunidade de aprender o português.

Quando se trata do currículo de línguas estrangeiras nos EUA, os recursos são sempre um fator limitante. No entanto, em comparação com o português, mais de 1.500 escolas de ensino médio oferecem aulas de alemão, uma língua falada por muito menos pessoas – 130 milhões de pessoas em todo o mundo. A influência exagerada de alemão nos currículos dos colégios americanos é nada mais do que um vestígio de um passado agora distante na América – uma época em que a imigração alemã ainda estava em andamento e mais tarde, pelas considerações geopolíticas decorrentes das duas guerras mundiais.

Mas os tempos mudaram, e agora é hora para atualizar as opções de idiomas oferecidos nas escolas de ensino médio. Cabe mencionar que o português não é a única língua que recebe pouca atenção nas escolas americanas. Árabe, russo, coreano, farsi e malaio devem ser ensinados de forma muito mais ampla pois podem ser considerados muito mais estratégicos para os interesses estrangeiros americanos do que alemão e possivelmente até francês, a 2ª língua mais amplamente ensinada nos EUA depois do espanhol.

No entanto, aqui ofereço cinco razões pelas quais as escolas de ensino médio dos Estados Unidos, os próprios alunos delas e também os pais, deveriam fazer um lobby com mais vigor para que a língua portuguesa seja incluída nos currículos das escolas públicas:

1. O mercado de trabalho. Apesar do alto número de falantes nativos, poucos falantes de inglês aprendem o português como segunda língua, em comparação com outras línguas globais, como o espanhol e o francês. Historicamente, tem havido intenso interesse entre as empresas multinacionais por falantes de inglês que sejam também fluentes em português.

2. Brasil: Com um PIB anual de qua-se US $ 2,5 trilhões, a economia brasileira é de longe a 2ª economia mais robusta das Américas e a 9ª maior do mundo. E é um país onde o inglês ainda não é amplamente falado.

3. Angola: De 2000 a 2010, esta nação africana rica em petróleo e diamantes foi a economia de crescimento mais veloz do mundo, apresentando um crescimento médio anual do PIB de 11,1 por cento. As suas vastas terras, água e recursos minerais farão desta ex-colónia portuguesa um grande protagonista na África ao longo das próximas décadas.

4. Espanhol x português: Como alguém que fala os dois idiomas com bastante fluência, é fácil perceber por que a transição do português para o espanhol é mais fácil do que o contrário. E os brasileiros podem entender qualquer falante de espanhol, mas o contrário não ocorre facilmente sem trei-namento formal.

5. É uma linguagem verdadeiramente global. Talvez apenas o inglês e o francês tenham maior penetração geográfica em escala global. O português é falado em 11 países em 4 continentes e é a língua oficial em 9 deles. Ao contrário de muitas línguas que estão perdendo falantes devido ao envelhecimento demográfico, nos próximos anos, cada vez mais pessoas falarão português, principalmente como resultado do crescimento econômico e demográfico do Brasil e de Angola. A UNESCO estima que, em 2050, o português será falado por cerca de 335 milhões de pessoas.

Já está na hora das escolas públicas dos EUA começarem a expandir o número de programas de língua portuguesa disponíveis para alunos americanos do ensino médio. O futuro deles pode até depender disso.

ARICK WIERSON
Colunista da CNN, produtor de televisão & assessor político
Twitter: @ArickWierson

By ARICK WIERSON

Colunista e analista político de renome internacional para diversas organizações de notícias entre elas a CNN, The Observer, CNBC, e Vice. É produtor de filmes documentários pelos quais foi premiado seis vezes com o Emmy®. Wierson é consultor de comunicação para empresas e candidatos políticos nos Estados Unidos, no Oriente Médio, na África e na América Latina. Atuou como assessor sênior de mídia e comunicação do ex-prefeito da cidade de Nova York Michael Bloomberg e exerceu o cargo de Presidente do NYC Media Group, a maior organização de mídia estatal dos Estados Unidos.

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