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Descubra Heitor Villa-Lobos

O Dia Nacional da Música Clássica homenageou este ano, o nascimento do maestro e compositor Heitor Villa-Lobos, considerado o maior expoente do gênero no Brasil.

Compositor de cerca de mil peças e fundador da Academia Brasileira de Música, Villa-Lobos, foi um dos principais responsáveis por levar a música brasileira aos palcos mais prestigiados da Europa, no início dos anos 1900.

Nascido em 05 de março de 1887 no Rio de Janeiro, Heitor Villa-Lobos começou a sua formação musical aos seis anos de idade com seu pai, Raul Villa-Lobos, dedicando-se ao violoncelo e clarinete. Mais tarde, ele se

juntou ao Instituto Nacional deMúsica, onde estudou violoncelo e harmonia.

Durante sua juventude, ele teve contato com a música popular brasileira, especialmente através dos chorões do Rio de Janeiro (serenatas que tocavam choro).

O legado do compositor é preservado pelo Museu Villa-Lobos, no Rio de Janeiro. O espaço possui um acervo de mais de 53 mil itens compostos por partituras, correspondências, recortes de jornais, discos, filmes, livros, enfeites, instrumentos musicais e objetos pessoais.

Fonte: www.brazil.gov.br 

O Regente Isaac Karabtchevsky

Isaac Karabtchevsky nasceu em São Paulo, 27 de dezembro de 1934, é um renomado maestro. Iniciou sua carreira como regente do Madrigal Renascentista, de Belo Horizonte.

Foi diretor artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira, do Teatro La Fenice, em Veneza, da Orquestra Tonkünstler, em Viena, da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e é o diretor artístico e regente principal da Orquestra Petrobrás Sinfônica. Além disso, foi diretor musical da Orchestre National des Pays de la Loire. É também diretor artístico do Instituto Baccarelli, em São Paulo, projeto social na Comunidade de Heliópolis, que reúne 1.500 estudantes distribuídos entre orquestras sinfônicas e corais. Além de compositores internacionais, Karabtchevsky inclui no repertório de suas apresentações no exterior autores brasileiros, como Villa-Lobos, Marlos

Nobre, Guerra-Peixe, Carlos Gomes e Alberto Nepomuceno.

Aproveitando o repertório e os estúdios de gravação da Europa e dos EUA, gravou vários discos de música brasileira durante suas turnês. Na Europa, gravou ainda o Concerto n. 3 para piano e orquestra de Rachmaninov com a Orquestra da Suíça Italiana e o solista Bruno Leonardo Gelber e, à frente da Orchestre National des Pays de La Loire, um disco dedicado a Ravel e outro a Chostakóvitch.

Em 2011, deu início, à gravação integral das sinfonias de Villa-Lobos, um projeto associado à restauração das partituras e ao resgate dessa parte pouco conhecida da obra do compositor.

Fonte: enciclopedia.itaucultural.org.br

O Grande João Carlos Martins

O pianista e maestro João Carlos Martins nasceu em São Paulo, em 25 de junho de 1940. Filho do pianista, Aos 8 anos vencia, com louvor, o concurso da Sociedade Bach de São Paulo.

No auge de sua fama, jogando futebol, caiu sobre o próprio braço. O acidente, que o privou dos movimentos da mão, foi para ele, um desastre total. Submeteu-se a cirurgias, fisioterapia e injeções na palma da mão. Recuperou-se e voltou ao piano. Sua persistência voltaria a ser testada, anos depois, quando sofreu um assalto na Bulgária e foi violentamente agredido. Como conseqüência, teve afetado o movimento de ambas as mãos. Voltou às salas de cirurgias e à fisioterapia. Conseguiu tocar piano mais uma vez mas a sequela das lesões venceu e a paralisia dominou definitivamente suas duas mãos.

Era o fim do pianista.

Afastou-se do piano, mas não da música. Aos 63 anos de idade, foi estudar regência e dois anos depois, regia a Orquestra Inglesa de Câmara, em Londres. Em um concerto, em São Paulo, João Carlos surpreendeu outra vez: regeu a Nona Sinfonia de Beethoven, totalmente de cor. Ele decorou todas as notas da obra por ser incapaz de virar as páginas da partitura. E ele ainda tinha mais uma surpresa para o público: pediu um piano e, com apenas os três dedos que ainda tinham movimento, ele tocou uma peça de Bach. Martins a tocou ao piano com apenas três dedos a Ária da Quarta Corda, originalmente escrita para violino. E, embora não fosse a sua intenção, a impressão que ficou é que todos os presentes se sentiram muito pequenos ante a grandeza e força de vontade de João Carlos Martins.

Fonte: www.fritzdobbert.com.br

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