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Rachel de Queiroz, nasceu em Fortaleza, Ceará, no dia 17 de novembro de 1910. Filha de Daniel de Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz.

Em 1927, com o pseudônimo de Rita de Queluz, escreve uma carta para o jornal “O Ceará”, ironizando o concurso de Rainha dos Estudantes. Com o sucesso da carta, Rachel foi convidada para colaborar com o jornal. Passa a organizar a página literária e publica o folhetim “História de um Nome”. Com apenas 20 anos, Rachel de Queiroz projetava-se na vida literária do país, através do romance “O Quinze”.

O livro, que foi editado em apenas mil exemplares, já mostrava as características que marcariam toda sua obra. Teve grande repercussão no Rio de Janeiro, recebendo elogios de Mário de Andrade e de Augusto Schmidt. Em 1931 conhece integrantes do Partido Comunista Brasileiro e, participa da implantação do partido no Nordeste.

Após forte militância política no Nor-deste, Rachel de Queiroz muda-se para o Rio de Janeiro. Militou no Partido Comunista e em 1937 foi presa, por três meses, por defender ideias esquerdistas. Nesse mesmo ano, Rachel de Queiroz publica “O Caminho das Pedras”.

Rachel de Queiroz escreveu mais de duas mil crônicas, que foram reunidas e publicadas em diversos livros.

Além de romancista e cronista e jornalista, Rachel de Queiroz escreveu algumas peças para o teatro, entre elas “A Beata Maria do Egito”, que recebeu o prêmio de teatro do Instituto Nacional do Livro. Traduziu para o português mais de quarenta obras. Foi membro do Conselho Estadual de Cultura do Ceará. Participou da 21ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em 1966, onde serviu como delegada do Brasil, trabalhando especialmente na Comissão dos Direitos do Homem. Foi membro do Conselho Federal de Cultura desde a sua fundação em 1967, até sua extinção em 1989. Integrou o quadro de sócios Efetivos da Academia Cearense de Letras.

Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, tomado posse em 4 de novembro de 1977, ocupando a cadeira nº. 5. Em 1992, com 82 anos, Rachel de Queiroz publicou “Memorial de Maria Moura”.

Rachel de Queiroz recebeu diversos prêmios, entre eles, o Prêmio Machado de Assis, o Prêmio Nacional de Literatura de Brasília, o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará, a Medalha Rio Branco, do Itamarati, o Prêmio Luís de Camões, e o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Rachel de Queiroz faleceu no Rio de Janeiro, no dia 4 de novembro de 2003.

Fonte: www.ebiografia.com, por Dilva Frazão

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