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Príncipe Harry e Meghan, o duque e a duquesa de Sussex, detalharam o rompimento do seu relacionamento com a família real britânica nos episódios finais do controverso documentário “Harry & Meghan” da Netflix, lançado nesta quinta-feira, 15 de dezembro.

Harry disse que foi “aterrorizante” ter seu irmão, o príncipe William, gritando com ele durante sua amarga separação do clã no início de 2020, período que colocou o casal em um novo curso drasticamente diferente da instituição e abriu feridas entre o casal e a realeza.

O quarto, quinto e sexto episódios de “Harry & Meghan” abordam os desafios do casal desde o casamento em 2018, a deterioração da saúde mental de Meghan e seu aborto espontâneo em 2020 e, finalmente, a decisão deles de deixar de trabalhar como membros da família real.

Harry disse que inicialmente sugeriu um acordo em que ele e Meghan teriam seus próprios empregos, mas ainda trabalhariam para apoiar a rainha: “mas ficou muito claro muito rapidamente que essa ideia não estava em discussão ou debate”, disse Harry.

“Era assustador ter meu irmão gritando e berrando comigo, e meu pai dizendo coisas que simplesmente não eram verdade, e minha avó sentada em silêncio e absorvendo tudo”, disse ele, relembrando as conversas com o príncipe William, o então príncipe Charles e a rainha Elizabeth II.

“Mas você tem que entender que do ponto de vista da família, principalmente dela (da rainha) existem formas de fazer as coisas. E a sua missão e objetivo final é a instituição” disse Harry.

O casal descreve ao longo dos novos episódios como, na opinião deles, sua posição dentro da família real tornou-se insustentável após constante perseguição da mídia britânica e repetido desrespeito ao bem-estar do casal dentro do palácio.

Harry deu entender que havia ciúme de outros membros da realeza em relação a Meghan, dada a atenção da mídia que ela estava recebendo inicialmente. “A questão é quando alguém que está se casando, que deveria ter um papel secundário, está roubando os holofotes ou está fazendo o trabalho melhor do que as pessoas que nasceram para fazer isso”, disse ele.

“Isso incomoda as pessoas. Isso perturba o equilíbrio. Porque você foi levado a acreditar que a única maneira de suas caridades terem sucesso e sua missão crescer é se você estiver nas primeiras páginas desses jornais.

A série também aborda a deterioração da saúde mental de Meghan e seu aborto espontâneo em julho de 2020. “Eu estava grávida. Eu realmente não estava dormindo. A primeira manhã em que acordamos em nossa nova casa foi quando abortei”, disse Meghan.

Ela comenta ter tido pensamento suicida. Ela disse acreditar que “tudo isso vai parar se eu não estiver aqui. E essa foi a coisa mais assustadora sobre isso, foi um pensamento tão claro”.

“As mentiras, isso é uma coisa. Você meio que se acostuma com isso quando vive com essa família”, acrescentou Harry. “Mas o que eles estavam fazendo com ela, e o efeito que estava tendo sobre ela… foi o suficiente. Chega de dor, chega de sofrimento.”

“Fiz tudo o que pude para deixá-los orgulhosos e realmente fazer parte da família”, disse Meghan no quinto episódio, falando sobre seu relacionamento com os outros membros da realeza. “E então a bolha estourou.”

“Percebi que não estava apenas sendo jogada aos lobos, mas sendo comida pelos os lobos”, disse ela.

Fonte: CNN

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