O submersível com destino ao Titanic que desapareceu no domingo com cinco pessoas a bordo sofreu uma “implosão catastrófica”, matando todos a bordo, disse o contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger, na quinta-feira (22) em entrevista coletiva.
O cone da cauda e outros detritos do submersível desaparecido foram encontrados a cerca de 1.600 pés da proa do Titanic.
Minutos antes da coletiva de imprensa, a OceanGate Expeditions, a empresa que operava o submersível de alto mar, emitiu um comunicado dizendo acreditar que os cinco homens a bordo da embarcação estariam mortos.
“Esses homens eram verdadeiros exploradores que compartilhavam um espírito distinto de aventura e uma profunda paixão por explorar e proteger os oceanos do mundo. Nossos corações estão com essas cinco almas e todos os membros de suas famílias durante esse período trágico. Lamentamos a perda de vidas e a alegria que eles trouxeram para todos que conheciam”, disse a OceanGate em um comunicado.
Os cinco homens são Stockton Rush, Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood, Hamish Harding e Paul-Henri Nargeolet.
Na manhã de quinta-feira, a Guarda Costeira dos EUA informou ter encontrado um “campo de detritos” na área de busca perto do Titanic que, de acordo com um memorando obtido pela CNN, foi avaliado como sendo do corpo externo do submersível.
Os destroços foram localizados no fundo do oceano por volta das 8h55 ET.
Líderes da indústria de embarcações submersíveis alertaram sobre possíveis problemas que poderiam tornar-se “catastróficos” com o design do veículo. Eles também questionaram se a OceanGate Expeditions seguiu os procedimentos de certificação padrão.
A OceanGate fornece passeios aos destroços do Titanic desde 2021 – por um preço de até US$ 250 mil por pessoa – como parte de uma indústria de viagens de alto risco em expansão. A empresa descreveu a viagem em seu site como uma “experiência de viagem emocionante e única”.
Fonte: CNN and The New York Times