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O artista plástico Renato Falci, graduado em Arte/Educação, com habilitação em artes plásticas, pela Escola Guignard – Universidade de Minas Gerais, começou a desenhar quando criança. Na escola, retratava no papel celebridades de nossa história como Tiradentes, Dom Pedro I, Princesa Isabel e outros, criava estampas em camisas e depois caricaturas dos colegas na empresa em que trabalhou. Ao perceber o sucesso de suas criações, ficou entusiasmado e prosseguiu desenvolvendo o trabalho artístico.

O ingresso em exposições iniciou em 1988, em diversos espaços, entre eles, Galeria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Espaço Cultural Integrar BH, Cemig, Prefeitura de Contagem, Assembleia Legislativa, Concessionária RECREIO.

No momento, ele participa da coletiva “A era do psicodelismo”, no “Santo Butiquim,” além de atuar em várias edições dos projetos coordenados pelo produtor cultural e curador dessa mostra, Luiz Otávio Brandão, os consagrados “Esquina da Arte – Savassi” e “Pintando ao Vivo”.

Renato Falci também ministrou cursos de artes plásticas em instituições e marcou presença nas artes cênicas como ator profissional em vários espetáculos teatrais, assim como em performances.

“Atualmente, participo do “Pintando ao Vivo”, a convite do Luiz Otávio Brandão, uma pessoa que valoriza meu trabalho e com o qual criei laços de amizade. Também ministro cursos, inclusive em domicílio, se necessário, pois é uma atividade que gosto muito. Assim, prossigo criando minhas artes no meu atelier, no aconchego de minha casa”.

“Sou aposentado, mas durante minha trajetória profissional trabalhei por trinta e dois anos na Cemig como técnico em arquitetura, não me faltava tempo para os meus desenhos, pinturas e esculturas. E minha inspiração é baseada, ao longo de meus estudos, nos artistas expressionistas e abstracionistas como Van Gogh, Monet, Wassily Kandinski, Pollock, entre outros”.

“Durante os anos laborais, fui me adaptando aos materiais de trabalho, sendo que hoje possuo minha própria técnica, mas ainda sigo desenvolvendo outros métodos no decorrer da execução de cada obra, visto que estou sempre aprendendo”.

“A arte em minha vida me faz completo, dessa forma, não imagino como separar minha vida da arte. As minhas obras saem de minha alma, de minha energia, de meu âmago…  Não sei bem definir… Apenas brigo com o branco da tela, cobrindo-o de cores em uma técnica abstrata. Afinal, somos todos abstratos ou surrealistas! Mudamos a cada dia, o que éramos, não somos mais hoje, e enquanto a vida perdurar, será possível modificarmos as vontades, os dizeres… Somos camaleões adaptados à jornada da vida. Viver é uma arte! Não menospreze os artistas que somos nós!”.

“A arte é a coluna de uma raiz profunda que perpetua a história na sociedade através dos tempos”, concluiu Renato Falci.

LUIZA MIRANDA
Escritora, Colunista e Produtora cultural
Instagram: @luizamirandacolunista

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