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• O excesso de peso (massa corporal) estaria ligado a certos tipos de câncer como o do estômago, do fígado, da vesícula biliar, do pâncreas, do ovário, do cérebro (Meningioma) da tireoide e do sangue (Mieloma múltiplo).

• Um estudo publicado no Cancer Prevention Research, demonstra que ingerir menos carne vermelha e ingerir mais frango (aves) e peixe reduz a recorrência do câncer de próstata seja qual for o estágio em que se encontra o câncer.

• Doenças cardíacas continuam como sendo as principais responsáveis para morbidade e mortalidade nos Estados Unidos.

• Pessoas com diabetes constituem o grupo de maior risco para doenças cardiovasculares.

• Dislipidemia ou um distúrbio do metabolismo de lipídios (colesterol, triglicerídeos e outros) é um dos fatores mais importantes como fator de risco para doenças cardiovasculares e é muito prevalente nas pessoas com diabetes tipo 2, além de outras causas genéticas tipo a hipercolesterolêmica familiar. Estes grupos precisam de uma conduta terapêutica mais agressiva para prevenir ataques cardíacos, derrames e outras complicações metabólicas.

• O tratamento de doenças cardiovasculares tem melhorado muito com o advento de estatinas (exemplos o Lipitor e o Crestor). Mui-to se tem pesquisado sobre aterosclerose (placas de gordura – colesterol – nas paredes internas das artérias) e arteriosclerose (endurecimento das artérias) e mais recentemente a descoberta de inibidores da PCSK9 que vão mudar o plano terapêutico de pacientes de alto risco dos distúrbios dos lipídios. Os inibidores de PCSK9 são anticorpos monoclonais, um tipo de remédio biológico. Inativam uma proteína no fígado chamada Proprotein convertase subtilisin/kexin 9 (PCSK9). O PCSK9 inibe os receptores que transportam a molécula nefasta LDL (low density lipoprotein) portanto o inibidor da PCSK9 deixa mais receptores circulando no sangue e estes vão capturar as moléculas de LDL para a sua remoção da circulação sanguínea. Este novo remédio é reservado aos casos de maior risco cardiovasculares e também aos pacientes que não toleram as estatinas.

• Pró bióticos tipo “Lactobacillus paracasei” podem ajudar no tratamento da rinite alérgica. Podem ser encontrado em quase todas as farmácias e sem receita.

• O consumo de canela no paciente com diabetes tipo 2: o uso da canela em diabéticos tipo 2 medindo a glicose de jejum e a Hemoglobina glicosilada (HgA1C), só apresentou modestos resultados. Portanto até que mais estudos sejam feitos, aconselha-se a continuar com dietas, exercícios físicos e os remédios cientificamente comprovados para o tratamento do diabetes.

• A Academia Americana de Pediatria recomenda não usar medicamentos com codeína para crianças. Algumas variações genéticas podem afetar o metabolismo deste composto (codeína) e potencialmente pode ser fatal para certos pacientes. Para um grupo pequeno de crianças, o tratamento com codeína pode trazer depressão respiratória e até morte porque estas crianças super metabolizam a codeína em morfina. Apesar de não ser a maioria das crianças com este risco, não vale a pena arriscar.

• Também aumentou consideravelmente a incidência de complicações devido a remédios tipo anfetamina que são receitadas para déficit de atenção ou hiperatividade tanto em crianças quanto em adultos. Tem afetado sobretudo adultos com doses excessivas ou mesmo quando tomadas sem orientação e monitoramento médico constante. O número de casos de complicações quadruplicou em sete anos e somente na Flórida, os casos de mortalidade por excessivo uso de anfetaminas subiu mais de 450% entre 2008 e 2014.

DR. ALBERT LEVY

Family Practice Physician

www.manhattanfamilypractice.com

ALBERT LEVY

By ALBERT LEVY

Médico. Assistente de professor de medicina no Mount Sinai School of Medicine, Family Medicine Albert Einstein College of Medicine e The New York Medical College.

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