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Na sexta-feira, 7 de outubro, o prefeito da cidade de Nova York, Eric Adams, declarou estado de emergência para ajudar a responder à crise migratória, que ele disse que custará à cidade US$ 1 bilhão neste ano fiscal.

“Agora temos uma situação em que mais pessoas estão chegando à cidade de Nova York do que podemos acomodar imediatamente, incluindo famílias com bebês e crianças pequenas”, disse Adams. “A medida que os requerentes de asilo dos ônibus de hoje sejam abrigados, superaremos o maior número de pessoas na história registradas no sistema de abrigos da nossa cidade.”

O prefeito pede ajuda federal e estadual para lidar com a situação.

A crise é uma consequência de uma tática política dos governadores do Texas e do Arizona, que resolveram enviar imigrantes que cruzaram as suas fronteiras recentemente a cidades do nordeste, como Washington D.C. e New York City, tradicionalmente democratas a apoiadoras de políticas imigratórias mais brandas.

Centenas de ônibus, custeados pelos governos estaduais do Texas e Arizona, têm chegado às cidades do nordeste trazendo imigrantes indocumentados sem dinheiro e sem famílias para recebê-los, que acabam terminando em abrigos para sem-teto ou em bancos de parques ou estações de metrô.

As medidas de emergência, segundo o prefeito de Nova York, visam permitir que a cidade construa rapidamente capacidade adicional de abrigos. Adams disse que desde maio a cidade recebeu 4.000 requerentes de asilo e aumentou em 10% sua população sem-teto.

O governador Greg Abbott, do Texas, e o governador Doug Ducey, do Arizona, ambos republicanos, culpam o presidente Biden pelo número recorde de migrantes que cruzam a fronteira do México com os Estados Unidos. Pela primeira vez, o número de prisões de imigrantes indocumentados ao longo da fronteira ultrapassou dois milhões em um ano, continuando um ritmo histórico de imigrantes indocumentados que chegam ao país.

Enquanto o Congresso e governo federal, republicanos e democratas, continuarem ignorando a crise migratória existente no país, imigrantes continuarão sendo usados como “ferramenta política”.

 

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